quarta-feira, dezembro 4, 2024
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O que um evangélico não pode fazer?

Se você está se perguntando o que um evangélico não pode fazer, está no lugar certo. Diversas práticas e comportamentos são considerados inadequados ou até mesmo pecaminosos para aqueles que seguem a fé evangélica. É importante compreender que essas restrições são baseadas nos princípios e ensinamentos bíblicos que guiam essa religião.

Neste artigo do blog, vamos explorar algumas das principais proibições para um evangélico e discutir o motivo por trás delas. Se você deseja entender melhor a conduta desse grupo religioso e aprender sobre as restrições que eles seguem, continue lendo.

1. Divórcio e casamento

Quando se fala em conduta evangélica, uma das áreas que geralmente gera muitas dúvidas é o divórcio e casamento. De acordo com os princípios bíblicos defendidos pelos evangélicos, o casamento é uma instituição sagrada e deve ser levado a sério. Portanto, o divórcio não é encorajado e é considerado uma prática indesejável dentro dessa fé.

Os evangélicos acreditam que o casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher, abençoada por Deus. Portanto, o divórcio é visto como uma quebra dessa aliança e, em muitos casos, apenas é permitido em situações extremas, como adultério ou abuso físico e emocional. Mesmo nessas circunstâncias, o divórcio não é visto como algo ideal, mas como uma solução permissível em casos extremos.

  • Restrições: Evitar o divórcio, a não ser em casos de adultério ou abuso.
  • Recomendações: Buscar aconselhamento pastoral antes de tomar a decisão de se divorciar.
  • Dicas: Investir em uma relação saudável, dedicando tempo e esforço para a construção de um casamento sólido.

2. Consumo de bebidas alcoólicas

O consumo de bebidas alcoólicas é um tema que gera muitos questionamentos entre os evangélicos. Embora não haja uma proibição direta na Bíblia sobre o consumo de álcool, muitas denominações evangélicas pregam a abstinência total como uma forma de evitar problemas e manter uma conduta adequada.

Para alguns evangélicos, a escolha de não consumir bebidas alcoólicas está relacionada aos princípios de pureza e santidade ensinados pela Bíblia. Eles acreditam que o álcool pode levar a comportamentos irresponsáveis e prejudicar a saúde física e mental.

Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode causar dependência e levar ao vício, o que é considerado um comportamento pecaminoso para os evangélicos. Muitas igrejas incentivam seus membros a serem exemplos de sobriedade e moderação, evitando o consumo de álcool em todas as circunstâncias.

3. Práticas sexuais

As práticas sexuais são um tema sensível e muitas vezes abordado com restrições dentro da comunidade evangélica. Embora não exista uma lista definitiva de proibições, certas condutas são desencorajadas e consideradas inapropriadas para os evangélicos.

  • Relações sexuais antes do casamento: Os evangélicos acreditam na importância da castidade e valorizam a preservação da intimidade sexual para o casamento.
  • Adultério: O adultério, que envolve trair um cônjuge, é visto como uma violação séria dos votos matrimoniais e causa grande dor e quebra na confiança.
  • Homossexualidade: Embora as opiniões possam variar dentro da comunidade evangélica, muitos grupos religiosos consideram a homossexualidade como um pecado e desencorajam a prática homossexual.

Ao discutir práticas sexuais, é importante lembrar que cada igreja e indivíduo pode ter suas próprias interpretações e crenças específicas. Além disso, é essencial ter em mente que o objetivo das restrições evangélicas em relação às práticas sexuais é promover valores como fidelidade, respeito e compromisso.

4. Participação em festividades pagãs

A participação em festividades pagãs é um assunto que gera muitas discussões e divergências de opiniões entre os evangélicos. A questão central é se um evangélico deve ou não participar de festas e celebrações que possuem origens e práticas pagãs.

Para alguns evangélicos mais conservadores, a participação em festividades pagãs é completamente proibida, pois acreditam que essas celebrações vão contra os princípios e ensinamentos da Bíblia. Para eles, é importante manter-se separado do mundo e não se envolver em práticas que vão de encontro à sua fé.

Por outro lado, há evangélicos mais liberais que veem a participação em festividades pagãs como uma oportunidade de evangelização e de mostrar a diferença do seu estilo de vida. Para eles, é possível participar dessas festas de forma consciente, sem se envolver nas práticas pagãs, e utilizar a ocasião para compartilhar o amor de Deus.

  • No entanto, é importante ressaltar que cada igreja e cada denominação possui suas próprias diretrizes e orientações quanto à participação em festividades pagãs. Alguns líderes religiosos podem ser mais rigorosos e proibir totalmente a participação, enquanto outros podem permitir com certas restrições.
  • É fundamental que cada evangélico esteja ciente das orientações de sua igreja e respeite as decisões de seus líderes espirituais.
  • Além disso, é essencial lembrar-se de que a liberdade cristã não deve ser usada como desculpa para participar indiscriminadamente de festas e eventos que vão contra os princípios e valores cristãos.

5. Idolatria e adoração a imagens

A idolatria e adoração a imagens são práticas proibidas para os evangélicos. De acordo com a fé evangélica, apenas Deus deve ser adorado e não há espaço para veneração de imagens ou objetos.

Os evangélicos acreditam que a adoração a imagens é uma forma de idolatria, e isso vai contra os princípios bíblicos. O primeiro dos Dez Mandamentos, por exemplo, diz: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Essa passagem bíblica é fundamental para entender a visão evangélica sobre a idolatria.

Entender a proibição da idolatria vai além da simples adoração a estátuas. Também envolve não atribuir poder divino a objetos e símbolos que não são dignos de culto. Para os evangélicos, o culto e a adoração devem ser direcionados exclusivamente a Deus.

Além disso, é importante ressaltar que os evangélicos não têm restrições quanto à apreciação de obras de arte ou objetos decorativos. O problema surge quando esses objetos ganham um status de adoração ou veneração, tornando-se ídolos. A ênfase está em separar a admiração estética da adoração religiosa.

6. Usar trajes inadequados

Usar trajes inadequados é uma questão que gera muitos debates entre os evangélicos. A vestimenta adequada é vista como uma forma de demonstrar respeito e reverência ao se aproximar de Deus.

Os evangélicos acreditam que a forma como nos vestimos reflete diretamente nossos valores e princípios. Portanto, é importante evitar roupas que sejam provocativas, extravagantes ou que transmitam mensagens contrárias aos ensinamentos bíblicos.

É recomendado que os evangélicos optem por roupas modestas, que cubram a maior parte do corpo. As mulheres devem evitar roupas decotadas, curtas ou justas demais, enquanto os homens devem evitar camisetas com mensagens ofensivas ou que exaltem violência.

7. Jogo de azar

Para um evangélico, participar de jogos de azar é algo que é desencorajado e até mesmo proibido em algumas denominações religiosas. Isso ocorre porque o jogo de azar é visto como uma prática que envolve a busca da sorte e da fortuna através de meios incertos e muitas vezes considerados imorais.

Os evangélicos acreditam que a vida e todas as coisas devem ser buscadas por meios justos e honestos, e que o jogo de azar representa uma busca egoísta, que desvia o foco dos princípios bíblicos de integridade e honestidade.

O jogo de azar também é considerado uma forma de vício, que pode levar a problemas financeiros, emocionais e até mesmo de saúde. Alguns evangélicos acreditam que o jogo de azar pode ser uma armadilha do diabo, que busca desviar os fiéis dos caminhos de Deus.

No entanto, vale ressaltar que as visões sobre o jogo de azar podem variar entre as denominações evangélicas e até mesmo entre os indivíduos. Alguns podem ter uma postura mais flexível em relação ao assunto, desde que o jogo seja praticado de forma responsável e sem prejudicar a vida e a integridade das pessoas envolvidas.

De uma forma geral, porém, é comum encontrar a recomendação de evitar o jogo de azar como parte da conduta esperada de um evangélico, em busca de uma vida alinhada aos ensinamentos e princípios cristãos.

8. Práticas ocultistas

As práticas ocultistas são uma das restrições para um evangélico, que busca viver de acordo com os princípios da sua fé. Essas práticas envolvem a exploração de poderes sobrenaturais e entidades espirituais que não são reconhecidas pela religião evangélica.

Os evangélicos acreditam que tais práticas vão contra os ensinamentos da Bíblia, que é a base para a fé cristã. Eles entendem que a busca por poderes ou conhecimentos ocultos é uma forma de desviar-se da adoração a Deus e abrir portas para influências malignas.

Entre as práticas ocultistas que são proibidas para os evangélicos estão a magia negra, feitiçaria, bruxaria, espiritismo, uso de amuletos e talismãs, invocação de espíritos e todo tipo de prática que envolva o contato com o mundo espiritual fora dos padrões estabelecidos pela religião.

Para os evangélicos, essas práticas são consideradas uma afronta à soberania de Deus e um desvio do seu propósito para as suas vidas. Eles acreditam que apenas Deus tem poder sobre todas as coisas e que buscar poderes ou conhecimentos ocultos é uma forma de tentar controlar o destino, o que vai contra a confiança e submissão à vontade de Deus.

É importante ressaltar que, além das práticas ocultistas, existem outras atividades que os evangélicos evitam, seguindo os ensinamentos da sua fé. É fundamental compreender que essas restrições têm como objetivo promover uma vida de integridade, santidade e obediência a Deus, buscando agradá-Lo em todos os aspectos da vida.

9. Fofocar ou difamar

Fofocar e difamar são atitudes que um evangélico deve evitar de acordo com os princípios e valores da fé cristã. Fofocar significa espalhar informações ou comentários sobre a vida pessoal de outras pessoas, muitas vezes sem ter certeza da veracidade dessas informações. É uma prática prejudicial, que pode causar danos emocionais e prejudicar relacionamentos.

A difamação está relacionada à disseminação de informações falsas ou prejudiciais sobre alguém, com a intenção de prejudicar sua reputação. Isso envolve falar mal de alguém de forma pública ou compartilhar informações falsas sobre essa pessoa.

Como cristãos, somos chamados a amar e respeitar o próximo. A fofoca e a difamação são contrárias a esses princípios e podem causar divisões e mágoas entre os membros da comunidade religiosa. Portanto, é importante que um evangélico evite envolver-se nesse tipo de comportamento.

  • Evitar fofocar ou espalhar informações pessoais de outras pessoas sem autorização.
  • Não compartilhar boatos ou rumores sem verificar sua veracidade.
  • Respeitar a privacidade das pessoas e não divulgar informações sensíveis sem permissão.
  • Não participar de conversas ou grupos onde a fofoca e a difamação são incentivadas.
  • Buscar sempre agir com amor e compaixão, cuidando para não prejudicar a reputação de outras pessoas.

10. Mentir ou enganar

Mentir ou enganar é uma prática condenada pela maioria das religiões, e o evangelicalismo não é exceção. Para um evangélico, a mentira é considerada um pecado grave, pois fere a confiança e prejudica os relacionamentos interpessoais.

Na Bíblia, encontramos diversos versículos que condenam a mentira e instruem os fiéis a praticarem a verdade em todas as situações. Um exemplo é o mandamento presente nos Dez Mandamentos: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Êxodo 20:16).

Portanto, um evangélico deve evitar mentiras e enganos em todas as áreas da vida. Isso inclui desde situações cotidianas, como contar pequenas mentiras para se livrar de problemas, até casos mais graves, como enganar uma pessoa em transações comerciais.

Fonte: https://folhanews.com/